segunda-feira, 27 de junho de 2011

Retificação de imagens




























Anteprojeto - Apresentação Final


É hora de despedir! Comecemos pela disposição final. Serão 3 tipologias, tais como antes apresentadas, com seus devidos ajustes... a proposta da vila integradora é a de trazer a habitação de interesse social para mais próximo do centro da cidade. O terreno, localizado no bairro Nossa Senhora Aparecida, na avenida Afonso Pena, entre as ruas Salvador e Natal, hoje cercado por muros, passa a ser observado sob o potencial de abrigar 25 residências para diferentes tipos familiares, partindo de soluções flexíveis de dry-wall, placas de OSB e Light Steel Frame, resultando em três tipologias independentes.
Parte-se de pensar a casa pelo modelo do quarto, um módulo de 6x3 repartições e meio-módulo (3x3) e, então,
orientar o restante da casa de acordo.

solução A
Solução B
Solução C

Considerando-se: vermelho-quartos, verde-sala, azul-banheiros, marrom-cozinhas e em laranja, o depósito.



Implantação

A implantação segue a lógica de que os quartos (todos eles) tenham inclinação ao Leste (orientação do sol da manhã), deixando a fachada sul (sombra) para as entradas em tod
as as residências. As casas estão divididas em modulações semelhantes sobrepotas em pares, com acesso individual à entrada por escada.
O terreno conta com uma vaga por residência e é cortado por uma via interna, de 6m de largura, dotada de passeios de 2m de largura que ligam as vagas (e a entrada) às casas, sendo que para todas as casas térreas, há adaptabilidade nas vagas para cadeirantes, com largura para manobra de cadeira de rodas de 3,65m.
Em questões de segurança e permeabilidade na cidade, o terreno manterá a face para a avenida Afonso Pena de seu muro, propiciando assim, uma forte
barreira visual e acústica em relação ao intenso movimento do bairro tanto no dia, quanto à noite, aumentando assim a segurança e a privacidade das
casas.






quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Vila!


Este projeto começa por sua orientação. Tomemos como pontos cruciais as seguintes referências: o Nodeste (ventilação), o Leste (Sol da manhã) e o Sudeste (Avenida Afonso Pena).
Vejam que o formato aparentemente irregular e infantilizado de distribuição, na verdade consiste em apontar as casas ao Leste, respeitando-se uma distanciação de 3 metros entre as residências, o que cria boa qualidade de ventilação no formato corredor de ar.
Quanto à avenida, optei por manter a sua fachada atual: um grande muro. Deixo o muro ali como um jogo plástico de "esconder" a vila da grande movimentação da avenida, o que também facilita o trânsito: as entradas de carro (duas) serão feitas pela rua Salvador.
as duas entradas dão espaço a 30 vagas de carro (1 vaga por habitação + 5 vagas extra para visitantes, de domínio coletivo). Imagem a seguir:
Na área central, a estruturação de um quiosque comercial / bicicletário, feito com materiais que sobraram dos recortes da obra.

Dívidas


Estou devendo os layouts e o telhado (+ caixa d'água) aí vão:
3 Quartos, 1 Banheiro 4 Quartos, 2 Banheiros
1 Quarto
Adaptação para deficientes físicos
Vista lateral da meia treliça

O Terreno


Para começar o exercício, devemos nos localizar. O terreno está localizado no bairro Nossa Senhora Aparecida (em divisa com o Bairro Brasil), entre as ruas Salvador e Natal, confrontando com a Avenida Afonso Pena. Um lugar bastante movimentado durante o dia, próximo a diversos restaurantes e escolas - públicas e particulares e bastante perigoso à noite, ponto de circulação de drogados e prostitutas, e também, no fim de semana, torna-se também uma região de brigas entre bêbados que saem das boates por ali.

O grande desafio é, então, trazer um conforto aos moradores e àqueles que passam por ali durante o dia: trabalhadores, estudantes e pessoas que almoçam próximos ao local, mas "blindar" a vila da permeabilização de 'maus elementos' das noites agitadas.

O terreno:
hoje murado, o terreno deve abrir-se à população de maneira seleta

2ª Etapa. - Correndo atrás!

Para retomar o atraso da primeira etapa, eis uma pequena introdução...


A Necessidade de Design?

“Mas se existe design de interiores, pq não tem tipo, design de exteriores?” foi dito por um amigo uma vez, o que precedeu uma série de zoações por parte de vários. “Isso é arquitetura, seu burro!”. Era claro como se estivesse sob holofotes! Porque então discordaríamos?

Muitos pregam que a arquitetura seria algo como a 8ª arte; sempre que buscamos uma definição de arquitetura, nos deparamos como “a arte de ...”, mesmo que sejamos, desde o século passado adeptos da máxima “a forma segue a função”[Louis Sullivan]. Desconhecendo isso, as pessoas evitam contratar os serviços de arquitetos, urbanistas e paisagistas porque acham uma frescura, que isso é apenas levar uma arte a mais, e que a arte não é mais necessária para suas casas, como uma mala pesada. Dentre todas as prioridades, a de pintar as paredes, colocar forro e trocar o piso são as de menor interesse das periferias. Mas elas não entendem...

O que se vê na arquitetura de modinha, de grife, são edificações “pós-modernistas” cuja forma não atende a nenhuma funcionalidade, trazendo o retorcido à evidência... daí a impressão que os brasileiros têm, de que o arquiteto é um enfeita-bolo como os das grandes revistas, todos em busca do espetacular, do “artístico”. Por causa dos nossos ídolos frufrus, as pessoas passaram a desacreditar na arquitetura faz tempo.

Mas, claro, nem tudo está fodido perdido. As condições das habitações de interesse social estão estagnadas em um traço pouquíssimo funcional (e pior, nem sequer artístico!)... então quem poderia salvar a espacialização de quem não pode desperdiçar tempo e dinheiro? Os designers de exteriores: é uma nova necessidade de design.

Nessa segunda etapa do ateliê de habitação social eu preciso tirar pelomenos 46 pontos em 60 deve ser resolvida uma questão: HABITAÇÃO SOCIAL É UM MEIO DE SEGREGAÇÃO?

Como todas as perguntas inteligentes, não há apenas uma resposta. É uma faca de dois gumes! A habitação tem sido sim utilizada para diferenciar as vizinhanças caras das baratas. E quando o trabalho de habitação é feito com o sentimento de dó (inferioridade), acabamos por jogar as pessoas no lugar que financeiramente mais (nos) convêm. Mas com o devido desígnio, design, é possível que haja uma periferia centralizada! Para isso, não basta que se entregue apenas A CASCA para as pessoas, mas sim, que hajam políticas corretas de inserção social (que não vêm ao caso nesse exercício). Tendo toda essa chatice em vista, tomaremos em nossa teoria, não apenas um tipo habitacional, mas uma vila bem no meio do bairro Brasil. Utilizaremos materiais meio que utópicos para o nosso já bastante utopizado plano de inserção. Partiremos do OSB, Steel Frame, Dry-Wall e Placa Cimentícia porque fomos quase que forçados são mais eficientes e limpos (maiores detalhes na primeira parte).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aqui estão outras soluções que possibilitam a ampliação ou que podem ser adotadas para diferentes perfis familiares:

solução com 4 quartos e dois banheiros
medidas internas
solução 1 quarto e 1 banheiro

solução 1 quarto e 1 banheiro